Agora vamos a dois momentos bem distintos da "cerimónia"
E agora vou pedir ao autor que leia um dos seus poemas. Pode ser que assim ele deixe de fazer este ar descontraído
A família até se ri das tentativas frustradas do Paulo Afonso Ramos
O segredo de tanta descontracção está em encarar a plateia de frente - olhos nos olhos - e fazer uso de uma auto-estima que nunca mais acaba.
Um pequeno parentesis para apresentar a família que se sentou em ordem etária decrescente da direita para a esquerda da foto: A dona Rosa (matriarca da família), a minha irmã Beta (cassula), o João Carlos, o Diogo e a Márcia (quanta beleza numa só família). A outra princesa da foto é a filha do meu amigo Paulo Santos.
Vou ler o poema da página 58 "Minha génese"
Foste, és e serás sempre a minha paixão
Mulher guerreira, em vias de extinção
Nunca na vida conheci ninguém igual
És a génese de tudo o que agora sou
Foste a mestra que sempre me ensinou
Contigo aprendi a ser alguém especial
Foram muitas as agruras que a vida deu
Não cedeste, teu ânimo não esmoreceu
Ainda hoje vais à luta, não viras a cara
Nunca vi no teu rosto sinal de teres medo
Se algum dia tiveste, guardaste segredo
És tenaz, lutadora e todo o mundo repara
Jamais ouvi da tua boca um queixume
És combustão, labareda de outro lume
Sempre pronta para a tristeza combater
Com esse olhar cheio de determinação
Estiveste sempre disposta a dar a mão
És amor, que melhor mãe poderia eu ter
Amo-te muito
Se há coisa que a minha família não se pode queixar é da beleza da casta. Esta beldade é a minha prima Lena.
E este aqui ao meu lado é o filho gorducho que a minha mãe sempre quis e nunca teve. Não é de sangue mas é irmão na mesma.
E agora para aliviar as vossas mentes das emoções fortes vou ler o poema da página 56 "ANJOS" que dedico a todas as crianças presentes.