Acabei agora mesmo, huf!, de ler um livro sobre os hábitos de leitura dos americanos, de 1993 a 2006. Que desilusão. Não que eu esperasse encontrar nas listas de bestsellers alguma referência a Tolstói, Flaubert, Balzac ou a Kafka, mas não me surpreenderia se Saramago, Garcia Marquez, Paulo Coelho ou Sándor Márai e Dezso Kosztolányi aí figurassem. Debalde. Nem o americaníssimo Ernest Hemingway é referenciado. A desilusão foi tão grande com este livro que nem me darei ao trabalho de o referenciar para que aqui não fique nenhum registo do pior livro que alguma vez li. Apenas na última página vi um parágrafo que vale a pena reproduzir e que não é da autoria dos, passe a redundância, autores, mas sim de quem redigiu um relatório sobre este tema, em 2002.
"Se a literacia é a base para a participação na vida social, então a literatura- e em particular a leitura de obras literárias- é essencial para uma compreensão saudável e profunda de uma sociedade democrática, e para participar nela"
Deixo aqui o meu mais profundo desejo que leiam de acordo com a frase acima citada, isto é, leiam sempre aquilo que vos pode ajudar a ter um papel mais activo e interventivo na sociedade.