Aqui vai-se falar da cultura em geral De música e literatura em particular

05
Jul 09

Ao contrário do que tinha, inicialmente, determinado, hoje só falarei de duas sugestões em vez das três habituais. Depois de pensar um pouco decidi que seria de toda a justiça e importância dedicar um post para a obra que hoje não enunciarei aqui.

Desta vez, aproveito para fazer duas sugestões diferentes, um ensaio e um romance histórico (uma das formas literárias que mais aprecio).

 

O primeiro livro que hoje proponho é um ensaio sobre as obras mais emblemáticas da literatura europeia desde o seu início até aos nossos dias. Devo contudo salientar que existem, no meu modo de ver, algumas lacunas e omissões neste trabalho.

Sendo certo que neste livro encontrei muitos dos autores que ocupam ou quero que ocupem espaço na minha biblioteca (Shakespeare, Homero, Dante, Cervantes, Camões, Pessoa, Molière, Goethe, Virginia Wolf, Alexandre Herculano, Balzac, entre muitos outros) também verifiquei que não há referência a nomes como Milan Kundera, Púchkin, Llorca, Dostoievski, Saramago ou Lobo Antunes.

 

Este livro, que se divide em vários capítulos - desde as obras que descrevem o mundo até às obras dedicadas a crianças?!!, passando por temas como Amor, Mulheres, Sexo, Politica, Economia, Civilização, Psique, Clássicos populares, Livros de culto, e Cibermundo.

 

Para quem é mais atento a pormenores, ao ler este livro detectará em determinados estágios deste ensaio que o texto sofre alterações de estilo. Esse factor deve-se ao facto de muitos dos autores portugueses referidos, estarem incluidos por iniciativa do tradutor. Segundo me apercebi, a cada um dos paises onde a obra foi publicada, foi permitido acrescentar alguns nomes relevantes da literatura local.

 

Este ensaio intitulado: Livros - tudo o que é preciso ler é de uma autora alemã cujo nome não consigo pronunciar Christiane Zschirnt e foi editado pela Casa das letras.

 

A minha segunda sugestão de hoje é um romance histórico que nos transporta até ao século XV, e à reconquista do último bastião mouro na Peninsula Ibérica pelos reis cristãos. Nesta história cheia de tensão no seio das partes em confronto, acompanhamos as aventuras e desventuras de um ferreiro bulgaro incumbido de auxiliar os mouros no fabrico de artilharia pesada. Para quem gosta deste género de leitura, este livro dá-nos descrições muito pormonorizadas da forma como se vivia naquele tempo e das intrigas e jogos de poder que envolviam as cortes.

O mercenário de Granada de Juan Eslava Galán é da editora O quinto selo

 

Boas leituras

 

publicado por manu às 09:13
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Claro amigo, compreendo, eu é que achei que este era tão importante que estranhei não
o ter citado. Como estive a ler a sua resposta, resolvi dizer-lhe que já li os dois que menciona e até por estarem tão velhos os tenho na aldeia, não vou mentir mas já os possuo há uns bons trinta anos. O ano passado na aldeia li a Anna Karennina e os Irmãos Karamasov do Dolstoyey
( não sei muito bem se é assim que se escreve) é uma literatura que requer muita atenção por
causa dos nomes é difícil fixá-los para irmos seguindo a história. Sabe é como os livros sobre a China refriro-me a romances, claro, tenho sempre dificuldade por esse motivo também.

Um abraço, gosto de falar consigo, mesmo não tendo muitos conhecimentos, mas como leio muito e não tenho com quem falar sobre o assunto, então olhe venho até aqui, matar a curiosidade e ao mesmo tempo falar-lhe também do que leio.

Abraço
natalia

Olá Rosafogo! Não preciso lhe dizer para estar à vontade nos comentários e para falar do que bem entender. Também eu, por vezes, sinto uma enorme frustração por não poder trocar ideias sobre os livros que leio. Talvez seja por isso que decidi fazer este tipo de artigos, aqui na blogosfera. Sempre posso ir dizendo alguma coisa...
Em relação às suas leituras, nomeadamente no que diz respeito a Dostoievski, devo dizer-lhe que tenho toda a obra deste grande escritor ( a Editorial Presença tem uma colecção lindíssima) e compreendo muito bem o que diz sobre os nomes. Como a amiga sabe, na Rússia czarista, era normal (para não dizer "corrente") chamar-se alguém, não só pelo nome próprio, mas também pelo apelido e pelos diminuitivos. Transportando isso para a nossa realidade, seria mais ou menos como se ao escrever sobre mim (veja o exemplo) Um personagem me chamasse Emanuel Lomelino ( mais formal) Manu ( mais intimista) e Titi ( mais familiar) - é este último que os meus sobrinhos utilizam para me chamar (ó Titi). O problema maior na vertente russa é que existem vários diminuitivos para cada nome, e isso pode gerar confusão se, tal como diz, não se estiver a ler com alguma calma e concentração. De resto, os livros de Dostoievski, são verdadeiros relatos da vida russa do século XVIII. Abraço grande.
manu a 9 de Julho de 2009 às 21:46

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