Depois de alguns minutos de discurso mais sério e bastante pessoal que relatei no post anterior, voltei à carga com mais uma boa dose de humor ao falar das razões que me levaram a convidar o Paulo Santos para fazer a minha apresentação. Falei dele como o filho gorducho que a minha mãe sempre quis e nunca teve e expliquei que enquanto crianças de berço, cada um sentado numa cadeira, éramos alimentados pela minha mãe e que ele sempre fazia birra cada vez que o instinto maternal da dona Rosa, inconscientemente, me favorecia.
Num registo mais sério mas com algumas farpas pelo meio, falei ainda das privações que ambos tivemos na infância e do acompanhamento dele durante todo o processo de preparação do AMADOR DO VERSO.
Não fiz mais referências especiais porque algumas das pessoas que poderiam ser alvo do meu agradecimento público não apareceram.
As minhas últimas palavras de agradecimento foram para os poetas e poetisas que prestigiaram este meu momento com a sua presença. E não apareceram só os que eu já conhecia.
Na plateia estava o poeta Vítor Cintra - foi através dele que conheci a Temas Originais - a quem fiz um agradecimento pelos constantes comentários que me deixa e pela forma generosa como me tem motivado. Sem ponta de dúvida um dos poetas cuja poesia me diz muito.
Outro dos presentes a quem agradeci o modo como tem interagido comigo foi o poeta Eduardo Aleixo que conheci pessoalmente no dia em que apresentou o seu livro "AS PALAVRAS SÃO DE ÁGUA" e que desde esse dia tem sido uma presença constante e motivadora nos meus blogues.
Quem também marcou presença e até ficou um pouco constrangida com as palavras que lhe dediquei foi a poetisa Helena Isabel. Bem tentou passar despercebia mas eu não podia deixar passar a ocasião para lhe agradecer públicamente toda a motivação que me tem dado com os constantes elogios à minha poesia.
Outra das pessoas visadas pelo meu discurso foi a minha amiga e poetisa Natália Nuno, conhecida na blogosfera como ROSAFOGO, que desde o primeiro dia me tem transmitido palavras de incentivo e com quem já me encontrei em diversos eventos de poesia e sempre me dispensa algum do seu tempo para pormos a conversa em dia; invariávelmente falamos de poesia e da nossa querida Ausenda Hilário de quem ambos gostamos bastante. E que surpresa foi vê-la levantar-se do seu lugar, olhar o público de frente e ler um dos meus poemas.
Deixei também algumas palavras de agradecimento ao poeta Xavier Zarco - com quem tenho conversado regularmente nas duas últimas semanas - e que tem sido de uma cordialidade a todos os níveis notável.
Por fim, não podia deixar passar a oportunidade para agradecer a presença de duas figuras ilustres das letras portuguesas cuja presença muito me honrou; Joaquim Evónio e António Boavida Pinheiro. O primeiro, sempre a tentar passar despercebido sentado no fundo da sala, o segundo na primeira fila e mais interventivo - jamais me poderei esquecer que foi na voz do poeta António Boavida Pinheiro que ouvi, pela primeira vez, alguém dizer um poema meu; ele leu dois e de uma forma intensa que muito me emocionou.